segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ciranda da sociedade (Luis Adriano Correia)



Hoje eu aqui estava
Quando uma grande saudade bateu
Bateu lá dentro do peito
De tanto que eu lembrava.

Da beira da praia lembrava
Lembrava do coração
Lembrava da união
Que uma ciranda eu lembrava.

Ouvia múltiplos sons
Ouvia e mais que ouvia
Sentia a pancada do mar
Dos versos que canta lia.

E cá dentro do meu peito
Já não sentia mais longe
A tal lembrança que hoje
Fazia-me cirandar.

Ciranda não é só na dança
Ciranda é sociedade
É dar as mãos de verdade
E saber a ciranda dançar.
(Uma simples homenagem a esta grande disseminadora da ciranda no nosso lindo Brasil, Lia de Itamaracá)

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