segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Participação do Blog Poesia Jovem na 3ª Edição da Revista Geração Z

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Na segunda-feira (11/nov/2013), foi publicada a 3º edição da Revista Geração Z, cuja a mesma é referência no cenário de lutas pelos direitos da juventude, tem característica ousada e utópica com os pés no chão das realidades juvenis da América Latina e do Mundo.

Na página 36 dessa edição, os leitores do Blog Poesia Jovem poderão conferir a Poesia "Meninos e Meninas", já que esta edição traz a problemática das discussões sobre Gênero, Identidade e Direito. 

Nosso agradecimento mais que especial ao corpo editorial da revista, de forma a brindar essa parceria com um link no Blog "Poesia Jovem" em favor de uma nova cultura de participação entre os jovens por esse mundo afora.


Att.
Luis Adriano Correia

domingo, 1 de setembro de 2013

Da marginalização de um mar de gente (Luis Adriano Correia)


No cenário imaginado
De gente que dispara
E no disparo se encontra
Ser um mar/ginalizado.

Do mar de gente que somos
Das gentes que nos acrescentam
Das lutas que se fazem novas
O outro nos representa.

E o sentido que a vida interpela
É o pó, é a lama, a ladeira,
É a marcha, a pisada ligeira
De quem sai sem saber o destino
Mas que sonha e se vê tão menino
E ela luta engrossa suas veias.

Atenuadamente os direitos
Desejos de sempre e de sempre
Ferem, mas, o ser insistente
Sabe o que se tem que fazer
Na hora do "Vamos ver"
Só sabe o que é certo
Quem de fato precisa VIVER.

Escrito depois de um relato de vida inspirador em Maceió 08 de junho de 2013.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dar Amor, Ter (Luis Adriano Correia)

Dar amor
Ter amor
Dar e ter
Amor.

Dizer o amor
Amor Traduzir
Dizer ou traduzir?
Amor?

Dançar com o amor
O amor tecer
Dançar e tecer
Com amor.

Dá-me o mote!
A morte.
Não ter.
Morrer.

De ser amor e/ou morte
Falta ou Sorte
É amor que não se dá
E nem se espera mais ter.

Maceió, 12 de junho de 2013. #Damotê

domingo, 19 de maio de 2013

Caminho de volta (Luis Adriano Correia)

De longe se via o mar
E minha cabeça num mar de gente
De gente que está à espera
Do fruto ou da presença
Da quentura que faz falta
Com o peso que está na ausência.

É felicidade que transborda
Experiências em em mim não cabem
Dos jeitos, trejeitos e formas
Se expressando até quando não sabem.

E por não darem-se conta
De que a troca é fundamento
E não mero complemento
Vamos seguindo vazios
Nublados e se alento.

Ciudad del Mexico, 10 de março de 2013.

Voltando pra casa saudade da família e do amor #DamoTê...

Drilosofia (Luis Adriano Correia)


Inspira-se em poesia de luta
Não mais tão somente em mero exemplo.
São pessoas que se reúnem
E pensam não só na vida em simetria
Pensam a vida em distorções
Num processo que parece descontinuar
Vive-se o avesso do linear
Risos que se apoiam em teorias
Impasses que parecem bulimia
E nesse vomitar de experiências e leituras
A imposição é agora entendida como opção derradeira
E que riqueza é o nosso embriagar
"Quedar borracho, y aun borracho...
...Drilosofar.

Indo para a Cidade do México, 28 de fevereiro de 2013.

Soneto à nova história (Luis Adriano Correia)
















Encontro de povos
De ontem, de hoje
De sempre e de sempre.

Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar da história
Das gentes e das sementes
Das mentes e da memória.

A vida como ruínas
Não me serve a não ser de lembrança
Para olhar as pedras antes moldadas
E formatá-las em esperança.

Esperança da nova história
O respeito à minha memória
"La sencillez de la enseñanza".

Tulum (México), 07 de março de 2013.



sábado, 18 de maio de 2013

Cosas que me hacen mal (Luis Adriano Correia)

La Família
Cuando no se respeta
Los Amigos
Cuando no sé reconocerlos
La Religión
Cuando no hay testimonio
La Juventud
Cuando no se prensenta para el cambio
Hasta el sol
Cuando se demora a hacer el dia
Y lo que más me hace mal
Es el amor
Cuando no es compartido
Hacendo crescer la violencia
Cerrando las aternativas de seguir adelante.

Poema escrito esperando o nascer do sol enquanto sobrevoava Oaxaca/MX, 01 de março de 2013.



(Con)Tato (Luis Adriano Correia)


















Gosto de riso de gente
De gente de sorriso solto
De sentidos em flor
Amor em riso
Riso e flor.

Gosto de tato com tato
Que gera contato
Tocando abstrato
Negando a razão.

Gosto de cheiro de luz
Que a ótica inspira
E o sentido respira
Do cuidado inspirado
No amor pelas gentes
E essa gente seduz.


Inspirado no reflexo do sorriso de duas bruxinhas lindas e cheias de amor pelas gentes. Obrigado pela inspiração. A vocês dedico Érica e Daiane.
Universidade Federal de Alagoas - Maceió, 02 de fevereiro de 2013.