sexta-feira, 8 de junho de 2012

Soneto ao Amor em Lava (Luis Adriano Correia)


Vai coração borbulha
Exorbitante de milha em milha
E dentro do peito fervilha
Nessa trilha por tempo incessante.

Vai sentimento tardio
Procurar quem já nem por um fio
Te percebe ou se deixa encontrar.

Vai arrependimento
Leva embora esse coração
Que aqui jaz sem qualquer pulsação
Vai e deixa-me aqui vazio.

E o tempo passou...
Uma lágrima escorreu
E a mesma secou!

Poesia escrita em algum dia em 2011, em Ibiratinga, Sririnhaém - PE.
Encontrada nos trecos de meu bisaco em Junho/2012.