domingo, 21 de dezembro de 2008

Sedento de Sonhos (Luis Adriano Correia)

A triste rotina daqueles que vivem a espreita
Daqueles que estão fadados a viver de sobras
Não se resume a uma mera imagem estática
Vista com os olhos de vidro de um sistema opressor
Recheado de personalidades suspeitas.

O orgulho daqueles que a riqueza de espírito
Vai além de qualquer posição social
É possuir um coração contrito
É a maneira de proclamar o não dito
É ter a certeza de que o trivial
Não mata a sede dos sonhos
Que nestes versos recito.

A motivação quase que inconsciente
Dessa massa que se desdobra
Que não foge ao chegar à prova
É saber ser capaz de sentir
Ou talvez até de admitir
Que sem sonhos não se chega a hora.

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