domingo, 1 de setembro de 2013

Da marginalização de um mar de gente (Luis Adriano Correia)


No cenário imaginado
De gente que dispara
E no disparo se encontra
Ser um mar/ginalizado.

Do mar de gente que somos
Das gentes que nos acrescentam
Das lutas que se fazem novas
O outro nos representa.

E o sentido que a vida interpela
É o pó, é a lama, a ladeira,
É a marcha, a pisada ligeira
De quem sai sem saber o destino
Mas que sonha e se vê tão menino
E ela luta engrossa suas veias.

Atenuadamente os direitos
Desejos de sempre e de sempre
Ferem, mas, o ser insistente
Sabe o que se tem que fazer
Na hora do "Vamos ver"
Só sabe o que é certo
Quem de fato precisa VIVER.

Escrito depois de um relato de vida inspirador em Maceió 08 de junho de 2013.