domingo, 6 de fevereiro de 2011

Surto de Poesia (Luis Adriano Correia)


Não sou apenas pernambucano.
Fui forjado como num coito de borboletas mutantes.
Perigosamente lançado ao mundo como poesia egoísta.
Subitamente emotivo.
Acometido de doença sem dores e fortes surtos.
Como que em meio a seres de outro mundo,
Faço dos seres deste mundo personagens psicodélicos de minha loucura.
E já nem me sinto uma tonta marionete, nem ventríloquo, nem espectador...
E talvez já nem me reconheça em minhas próprias travessuras.
Por medo de assumir meu personagem?
Ou por gostar de fato do ser caricato que sou?


Poesia Escrita em Ibiratinga na manhã de verão do dia 06 de fevereiro de 2011. Depois de rolar na cama sem conseguir dormir. Lembranças...