Eu não quero saber de mais nada
A não ser do meu sol
Nessa linda alvorada
A não ser o meu mar
Na tarde ensolarada
A não ser cama quente
No frio da madrugada.
A não ser o teu tudo
E eu ser o teu nada.
Eu queria era ser uma simples canção
Pra tocar lá no fundo
Desse teu coração
Traduzindo o amor
Toda inspiração
Retratar toda luz
De tua aparição
Embebendo-me em versos
Em acordes diversos
Desse meu violão.
Eu queria era mesmo um turbilhão de cores
Que alegrasse você
E também os autores
Que fizessem os versos
Sair dos rumores
De corações calados
aflitos, guardados
Dos seus tantos e tantos amores.
(madrugada de 02 de julho de 2009)
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