segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Verde-Cana (Luis Adriano Correia)


Verde que te quero verde
Apesar do teu verde-cana
De onde brota um fio de esperança
Da rotina constante em seis meses.

Verde que se manifesta
És o meu sacrifício diário
Vou cumprindo meu itinerário
Porque barriga cheia é festa.

Verde que te vejo “cana”
Que só um ou outro enriquece
No inverno tu não me aqueces
No verão, chegas tu e me enganas.

Verde que cobre minha vista
Ao tentar ver a vida passar
E eu ainda aqui a esperar
Os “bons-tempos”, antes que eu desista.

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