Corta-me o corte da cana
Que não só a pele corta
Mas corta o coração de quem ama.
Corta-me o profundo descaso
Que não só a educação corta
Mas corta o prazer do acaso.
Corta-me a tirania amiúde
Que não só o poder da escolha corta
Mas corta o direito à saúde.
Corta-me a diária rotina
Que durante seis meses me corta
Mas não há de cortar minha sina.
Corta-me o jovem da cidade
Que não só o seu direito corta
Mas também perde a oportunidade.
“Quem dera meu Deus, eu pudesse
Ter tudo isso antigamente
Quem sabe talvez não sentisse
As dores que hoje se sente”.
Que não só a pele corta
Mas corta o coração de quem ama.
Corta-me o profundo descaso
Que não só a educação corta
Mas corta o prazer do acaso.
Corta-me a tirania amiúde
Que não só o poder da escolha corta
Mas corta o direito à saúde.
Corta-me a diária rotina
Que durante seis meses me corta
Mas não há de cortar minha sina.
Corta-me o jovem da cidade
Que não só o seu direito corta
Mas também perde a oportunidade.
“Quem dera meu Deus, eu pudesse
Ter tudo isso antigamente
Quem sabe talvez não sentisse
As dores que hoje se sente”.
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