quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Soneto da Perstistência (Luis Adriano Correia)


O que dizer quando quero gritar?
O que fazer quando se quer estar?
O que não temer quando se quer matar?

Eu te digo
Eu te explico
Eu indago.

No âmago de um ser amante
Não existe coisa mais profunda
Não existe o que se oriunda
De dentro de um corpo gritante.


Não se quer nada a não ser estar
Não se quer nada a não ser querer
Não se quer nada a não ser poder
Bem perto e mais perto de ti estar.



Dedicado aos amores que necessitam de altas doses de persistência.


Escrito na madrugada do dia 03 de outubro de 2010 às 1:40h

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