E vem chegando meu povo
De todas as partes e jeitos
Chegam beirando a lagoa
Chegam sem preconceitos.
Chegam querendo ser gente
Chegam sem mistificar
Chegam dizendo o que sentem
Com um brilho perfeito no olhar.
Chegam com os pés de poeira
Poeira vermelha do chão
Da terra que dá o sustento
De toda a população.
Chegam com passo apressado
E o relógio marcando o horário
Chegam pensando a vida
E a vida passando ao contrário.
Chegam de dentro das matas
Chegam dos centros urbanos
Chegam das artes e ruas
Do ser latinoamericano.
Do amor de quem ama seu povo
Do amor de quem ama sementes
Da vida tirada o sopro
O sopro de vida é das gentes.
Que rendo que a vida negada
Se torne em vida mais vivida
Transforme o clamor inocente
Em mais que possíveis saídas.
Não quero meu povo iludido
Sem rumo e com falsas conversas
sofrendo opressões diversas
Comendo calado e "FUDIDO".
Escrito na noite quente de primavera do dia 05 de outubro de 2010.
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