domingo, 8 de março de 2015

Soneto ao Inferno nosso de cada dia (Luís Adriano Correia)

Na noite de um dia infernal
Queria vento no rosto
Sair andando por aí.

Vento que venta manso
e leva a quentura infernal desse dia
Do sol que castiga o meu corpo
e minha mente congelava.

Era quente
Era inferno duplamente
Literal e Astral.

Era tudo que acontecia num dia
Era agonia
Que findava sem mais prosa
Desabava em poesia.

Caruaru, 27 de janeiro de 2015. (Dedim de Prosa)

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