quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Do corpo duro à conversão (Luís Adriano Correia)

Acende uma luz
Nasce o que se vê
E-luz-são
Todas as coisas que significam
Visualizam-se
É luz.

Endurecer é imaginar proteger
É pensar e talvez nem ser
Do empoderamento vazio
Nasce o sombrio, o que não se vê
E-luz-são, ainda assim
Todas aquelas coisas que no escuro estão
É-moção
Da vida de poeta que quando sofre, renasce
E do renascimento da luz
A ilusão se traduz
Traz-do-são, que sendo verbo no presente
Traduz essa conversão
Do sofrimento em luz.

Garanhuns (Carmem e Frida), 05 de julho de 2014.

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