Onde está a essência do bem viver?
Sonhar.
É ardência, suor, marejar
É o olhar do amor
Que ao ódio se fundirá.
E assim como ser estático
Na tentativa da blindagem, me inspiro.
E aos açoites cotidianamente invisíveis
Não se expõem em meu corpo, mas os olhos revelam.
Sigo imaginando e mastigando meus dramas pessoais
Como que sem respirar e cada vez mais sufocado
Fecho meus olhos e continuo afundando
Pra quem sabe imergindo encontrar vida plena, sem danos.
Garanhuns, 05 de julho de 2014.
Escrito num contexto de limite, no Carmem e Frida, na companhia de uma cerveja e de minhas próprias lágrimas.
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