Chega de aflições
Teorias e concepções
De tentar encontrar os vilões
Que aqui dentro já foram encontrados.
Chega de forjar prisões
Teatrar manifestações
Se nem mesmo mais os vilões
Se preocupam em serem caçados.
Chega de maquiar o amor
Com cores frias de dor
Liberte a quentura, o ardor
E não tente esconder o que sente.
Chega de inventar emoções
De distorcer as versões
Já não suporto mais invenções
Pra causar dor simplesmente.
Já não temo mais os trovões
Nem mais anseio os verões
Vivo meus próprios sertões
E desse jeito é que passo.
E a cada feito que faço
Na madrugada me estendo
E continuo escrevendo
E espero o próximo passo.
Ibiratinga, madrugada em trovoada de 25 de março de 2010.
Teorias e concepções
De tentar encontrar os vilões
Que aqui dentro já foram encontrados.
Chega de forjar prisões
Teatrar manifestações
Se nem mesmo mais os vilões
Se preocupam em serem caçados.
Chega de maquiar o amor
Com cores frias de dor
Liberte a quentura, o ardor
E não tente esconder o que sente.
Chega de inventar emoções
De distorcer as versões
Já não suporto mais invenções
Pra causar dor simplesmente.
Já não temo mais os trovões
Nem mais anseio os verões
Vivo meus próprios sertões
E desse jeito é que passo.
E a cada feito que faço
Na madrugada me estendo
E continuo escrevendo
E espero o próximo passo.
Ibiratinga, madrugada em trovoada de 25 de março de 2010.
Arvirtua
ResponderExcluirAs árvores se despem
de um tempo passado,
De onde querem
Um tempo sem atraso.
O começo arvirtuoso
De um dia incomum.
É que nasce um rosto,
em tempo algum.
Se os dias são os mesmos,
tenho que correr.
Não existe contratempo,
em um certo momento.. irei morrer.
Deixarei meu gosto...
Em chuvas e temporais,
o mundo nos olha!
Somos todos iguais.
A vida passa lá fora,
eu olho pela janela.
Existe talvez, agora,
uma porta entreaberta.
Passarei por cálidos tempos,
Aprenderei a viver.
Temos sofrimentos...
Para um dia amadurecer...
Alen Guimaraes - Poeta dos Ventos
www.poetadosventos.blogspot.com