quarta-feira, 3 de março de 2010

Vivo, no mais existo... (Luis Adriano Correia)


Na beira da praia, andei
A cada passo na areia, voei
Nos meus pensamentos voei
Nas teorias existenciais
Nos avanços e retrocessos, pensei.
Não sei se podia ou se devia,
Simplesmente me permiti, chorei.

Lembrei de você
Tão fácilmente lembrei
dos vários codinomes de cazuza, sonhei
Em ser beija-flor, idealista, radical, teu amor!
Em ser ator nesse palco, amei!
E além do mais te confesso
Eu não sou capaz de mudar o processo
Mas seguindo o meu coração admito, tentei.
E enquanto ele continuar pedindo
Saio do passado, corro pro futuro
feito bobo, feito menino
Assumo meu desatino e tentarei.

Ibiratinga, madrugada do dia 22 de fevereiro de 2010.

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