
Quando trilhos não trilham caminhos
Trilham sinais, descaminhos.
Objetivam sonhos, concretizam-se em ações
Unem-se a outros vagões
Que puxados por um mesmo vapor
De lenha que arde em fogo de luta
E faz de nós maquinistas de sonhos.
Passando pelas estações de nossa juventude
Ressignificando cada uma delas
Ao sabor de vento e de pó
De poeira, de choro e de nó
Da garganta que quando não grita
Escreve e espalha em vida
O sabor de não se viver só.
Caruaru, 16 de junho de 2011.