
Sou maracatu do baque virado
Sou fruto da Nação Nagô
Sou reflexo do passo apressado
No candomblé me formei doutor.
Eu sou o canto que ressoa
E faz o povo todo dançar
Dançar sob o grito que ecoa
Diante do nosso caminhar.
Sou fruto de um sincretismo
Que me fez ser diferente
Diferente no simbolismo
Mas com a mesma fé dessa gente.
No toque dos afoxés
Ao som de tantos tambores
Aprendi a me concentrar
E a silenciar minhas dores.
Por isso te digo que sou eu mesmo
Um negro de luta, que não precisa ser igual
Pois consigo na diferença
Vivenciar minha crença
E ser meramente "normal"!
(Escrito à uma grande amiga da Umbanda Nação Nagô, Mãe Leide, no dia 16 de março de 2009)
Sou fruto da Nação Nagô
Sou reflexo do passo apressado
No candomblé me formei doutor.
Eu sou o canto que ressoa
E faz o povo todo dançar
Dançar sob o grito que ecoa
Diante do nosso caminhar.
Sou fruto de um sincretismo
Que me fez ser diferente
Diferente no simbolismo
Mas com a mesma fé dessa gente.
No toque dos afoxés
Ao som de tantos tambores
Aprendi a me concentrar
E a silenciar minhas dores.
Por isso te digo que sou eu mesmo
Um negro de luta, que não precisa ser igual
Pois consigo na diferença
Vivenciar minha crença
E ser meramente "normal"!
(Escrito à uma grande amiga da Umbanda Nação Nagô, Mãe Leide, no dia 16 de março de 2009)